Inovatech aposta em branding na arquitetura

Inovatech é uma renomada consultoria em sustentabilidade no segmento de construção que tivemos a satisfação de atender no início de 2018 em um projeto de reabilitação do escritório da empresa em São Paulo. Usando técnicas de branding na arquitetura, levamos o espírito jovem, dinâmico e inovador da empresa para o ambiente de trabalho por meio de materiais ecológicos, cores vivas e ambientes amplos e despojados. Assista o vídeo e conheça este trabalho realizado com muito orgulho pela equipe Atai Engenharia.

Leia abaixo o post sobre o projeto publicado no Blog da Inovatech.

As boas práticas de sustentabilidade que a Inovatech tanto incentiva em seus clientes estão no cerne da reabilitação do escritório realizada entre maio e junho deste ano. Pensando em ecoeficiência, consumo consciente, saúde e bem-estar no ambiente de trabalho, alguns materiais saíram de cena e foram substituídos por produtos com melhor desempenho ambiental.

“Estávamos desde 2012 em um imóvel alugado que não tinha uma identificação com a nossa personalidade. Em 2017 conseguimos renovar o contrato de aluguel por mais dez anos e isso nos motivou a fazer um investimento numa reabilitação do escritório, com foco em transmitir nossos principais valores corporativos a todos que nos visitam”, conta Luiz Henrique Ferreira, diretor da Inovatech. “Além disso, a nova estrutura de parnership da empresa nos deu solidez para pensarmos em horizontes mais longos, mesmo com um cenário conturbado no curto prazo”, completa.

O antigo carpete foi trocado por um piso vinílico da Tarkett (conhecida por suas ações de sustentabilidade), com adesivo à base de água. O forro de placas de drywall foi retirado, deixando a estrutura do prédio aparente. Nenhum tipo de revestimento foi aplicado, com exceção da pintura de acabamento, feita com tinta à base de água. Para melhor o conforto acústico, foram utilizadas mantas de lã de PET.

O novo mobiliário é 100% certificado pelo FSC e toda a iluminação agora leva lâmpadas de LED, que funcionam de forma setorizada (assim como o sistema de ar-condicionado), com uma luminária por bancada de trabalho. “Fizemos uma simulação computacional de desempenho lumínico para determinar a melhor relação custo-benefício, e agora, após a conclusão das obras, estamos monitorando consumos e níveis de iluminância do escritório em tempo real”, destaca Ferreira. Durante a obra, as películas de proteção solar instaladas nas janelas em 2013 foram removidas para privilegiar a iluminação natural, já que hoje existe um prédio vizinho que sombreia a fachada oeste.

“No caso das janelas, além da questão da película, optamos por não instalar persianas automatizadas, pois entendemos que as pessoas aqui devem ter autonomia para decidir quando estão sendo ofuscadas ou queimadas pelo sol. Com isso economizamos mais cabos elétricos, motores e tudo mais”, diz Ferreira.

A maior parte do entulho gerado no processo foi doada, incluindo fios elétricos. O que não pôde ser reaproveitado (menos de uma caçamba, basicamente com o carpete antigo e as placas de forro) foi destinado a uma área de transbordo e triagem cadastrada pela prefeitura para receber resíduos da construção civil.

Para completar, a limpeza dos ambientes – que ficou mais fácil após a reforma – será feita com produtos biodegradáveis.

O projeto de reabilitação foi feito pela Atai Engenharia, que entregou a obra dentro dos padrões de sustentabilidade idealizados e antes do prazo determinado. O novo layout ficou a cargo do arquiteto Beto Montenegro, e o HM5 Estúdio (parceiro há anos da Inovatech) colaborou na seleção de imagens para a comunicação visual, concebida para se alinhar ao posicionamento atual da empresa no mercado.

Carlos André, diretor executivo da Atai Engenharia, relembra que a inclusão da persona da marca Inovatech foi um ponto marcante no processo de desenvolvimento do projeto arquitetônico. “Queríamos que o projeto traduzisse a cultura da empresa e que apresentasse seus principais valores: sustentabilidade, inovação e engenharia”, diz.

Para ele, a facilidade com que as questões de sustentabilidade foram tratadas ao longo do processo foi muito interessante. “Percebemos que isso realmente está no DNA da Inovatech e, por isso, foi uma felicidade poder atender um cliente que não somente aceita como exige as ações de obras sustentáveis que sempre recomendamos, mas que por vezes encontram resistência por parte de alguns clientes, desde a rastreabilidade dos materiais até o descarte e tratamento dos resíduos”, completa.

MUITO MAIS QUE LAYOUT

“Desde o princípio do projeto, pensamos em fazer algo que refletisse nosso perfil, sem salas de diretoria e salas de espera que, ao nosso ver, consomem espaço e geram desintegração das pessoas. Pensamos num formato de espaço aberto, muito próximo a um coworking, onde não há nenhum tipo de diferenciação entre o fundador da empresa e o estagiário. Todos sentam exatamente nas mesmas estações de trabalho”, ressalta Ferreira.

Há ainda duas salas com isolamento acústico, sendo uma de reuniões e outra de “descompressão”, com pufes, TV e frigobar, para que os colaboradores possam relaxar e, ao mesmo tempo, fazer reuniões mais informais, sem a necessidade de uma mesa. As salas também servem para que as pessoas possam falar ao telefone sem incomodar os colegas do espaço de coworking.

“Por falar em telefonia, decidimos utilizar o sistema de telefonia via internet conhecido como VOIP. Com isso, deixamos de comprar 24 aparelhos telefônicos e economizamos aproximadamente 300 metros de cabos telefônicos passando por dentro da empresa”, relata o diretor da Inovatech.

Segundo ele, o mote principal da reforma foi fazer algo sem extravagâncias, numa linha muito forte de consumir poucos materiais de construção e reduzir custos de manutenção. “A própria questão de não ter salas e compartimentos reduz o espaço necessário para acomodar a equipe, e conseguimos resolver a alta densidade com disciplina para falarmos todos com tom de voz baixo e usar as salas de reuniões para conversas superiores a um minuto”.

Em relação a revestimentos acústicos na laje, a decisão foi ocupar o edifício para depois ir acrescentando elementos de atenuação sonora conforme a necessidade (se houver) e os resultados das medições. “Queremos avaliar se realmente precisamos dos elementos acústicos antes de fazermos qualquer aquisição. Por enquanto, preferimos investir o recurso comprando cadeiras com projetos focados na ergonomia de nossos colaboradores, que passam muito tempo sentados e merecem uma cadeira de alto conforto”, conclui Luiz Henrique Ferreira.

Faça como a Inovatech: confie na qualidade do trabalho da Atai e celebre você também a sua obra. Fale conosco!

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